terça-feira, 13 de novembro de 2012

QUAL O MELHOR TIPO DE ÓLEO PARA O CARRO?


Mineral, semi-sintético ou sintético?

O engenheiro Sérgio Ambrus explica que os grupos de óleos básicos estabelecidos pela Agência Nacional de Petróleo são seis. Cinco deles são referentes a óleos utilizados em motorização de carros. Sendo um grupo de minerais, dois de óleos tratados quimicamente para terem qualidade superior e dois de sintéticos.
O especialista ressalta que os termos “mineralsemi-sintético e sintético” são os mais conhecidos pelos motoristas, mas que não deve ser o principal fator considerado na hora da compra. Ele afirma que as classificações API (American Petroleum Institute) e SAE (Sociedade dos Engenheiros Automotivos dos Estados Unidos) são as mais exatas. O API avalia o nível de desempenho dos óleos lubrificantes, classificados por duas letras, a primeira indica o tipo de combustível do motor e a segunda o tipo de serviço. A SAE classifica os óleos lubrificantes pela sua viscosidade, que é indicada por um número. Essas duas informações deveriam estar no manual do veículo, para que o consumidor saiba qual óleo é exatamente o ideal para seu carro. “Como algumas montadoras possuem marcas próprias de óleo, é comum que ela indique a marca no lugar da classificação”, explica o especialista.

Qual usar?
...não há o que se questionar quando o assunto é óleo sintético: “não recomendo”, é o que os especialistas afirmam. Esse tipo de óleo só deve ser usado em países em que a gasolina é de alta qualidade e em carros de alta performance. “O óleo sintético gera estabilidade. A gasolina de baixa qualidade faz com que surjam substâncias que tiram a efetividade dessa ação estável, diminuindo a lubrificação”, explica. Além disso o óleo sintético tem o custo mais alto.
Ainda assim, o dono do carro deve seguir exatamente o que o manual diz. “Ele pode variar entre as marcas, mas jamais escolher um óleo semi-sintético, por exemplo, se o manual diz que o mineral é o melhor”, conta.
Entre o óleo semi-sintético e o mineral, os especialistas afirmam que os dois são eficientes. O motorista deve usar aquele recomendado pelo manual, sendo que o semi-sintético é um pouco mais caro.

Dicas
  • Para saber com quantos quilômetros o óleo deve ser trocado, sempre verifique o manual do carro
  • Se o carro apresentar alguma reação diferente após a troca do tipo de óleo (como ruído no motor) é porque o óleo escolhido não é apropriado para o carro
  • Nunca complete o óleo, o correto é trocar todo o conteúdo. O óleo antigo irá contaminar o novo
  • O óleo sintético só funciona em carros de alta performance (como os carros de corrida), ele só trabalha em temperatura muito alta. Sendo assim, em carros comuns, ele não irá render e irá prejudicar o carro
  • Caso não haja restrição no manual sobre a troca do mineral para o semi-sintético, a troca de todo o filtro de óleo deve ser feita, e essa variação entre os óleos não deve acontecer com frequência

Opinião W-CAR: em um contexto geral, não importa a marca, mas sim se o produto, após testado e aprovado pelo orgão fiscalizador, preenche os requisitos exigidos para aquele motor. Cuide bem e sempre terá seu bem!

Fonte: Revista Auto Esporte (site: globo.com)


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